As principais curiosidades sobre o mate e o chimarrão
segunda-feira, setembro 16, 2019
Nos dias atuais é raro não encontrar em uma
casa no Rio Grande Sul uma cuia e uma erva-mate, para preparar o chimarrão,
seja para matear sozinho ou para receber visitas. Porém, nem sempre foi assim.
O consumo de Erva-Mate chegou a ser proibido no
Brasil durante o século XVI, sendo considerada "Erva do diabo" pelos
padres jesuítas das reduções do Guairá.
Motivo? Era na roda do mate que os indígenas
discutidas formas de preservar a cultura indígena e afastar os colonizadores.
Mas a partir do século XVII, os colonizadores percebendo que a proibição aumentou o consumo, e que o índice de alcoólatras entre os consumidores do mate era incrivelmente menor, optaram por "liberar" o uso novamente.
Aliás, com a chegada dos espanhóis ao Rio
Grande do Sul, eles se apropriaram desta bebida indígena e criaram o chimarrão.
Mas chimarrão e mate não é mesma coisa? Te
aprochega e que o Repórter Riograndense vai
explicar.
O mate era consumido pelos indígenas muito
antes da chegada dos colonizadores.
O “chimarrão”
tem características bem especificas: ele é consumido em cuia de porongo; a bomba
pode ser de metal ou bambu; com água quente – mas não fervendo – erva-mate
fresca e verde. Qualquer outra variação como o uso de chás, açúcar, suco ou
água gelada, ou usar um copo ou guampa para o consumo da bebida é considerado
mate como por exemplo o mate argentino, uruguaio e o tereré.
Por isso, na próxima vez na hora de preparar o
mate, se você seguir as características citadas acima, você pode chamar de
chimarrão. Qualquer outra alteração ou acréscimo de ingredientes você deve usar
o termo “mate”.
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