Anos 80 em Vacaria
sexta-feira, maio 19, 2017
Super
Cesa era o "top" de Supermercado
Supermercados
eram: Deon e Riva.
Faculdade
aqui era FALEV
Palombini
era um político imbatível.
São
Francisco não era só um santo, mas sim a maior e melhor escola da cidade.
Estudar
no São Francisco necessitava comprar um blusão verde, com golas e mangas
amarelas e vermelhas.
Estudar
no São José tinha que usar saia sanfonada e camisa de gola branca.
Saída
do São José - que era colégio só de menina - todos corriam para "pegar a
saída" e ver as gatinhas.
Glória
era um time amador e o Brasil era o orgulho da cidade.
As
ruas tinham "2 mãos"
Boate
do Jockey era uma das melhores do Estado.
Boate
de Páscoa e de Natal bombavam sem falar das boates de Domingo à tarde (galera
saia da piscina molhado e ia pra boate Sombra)
Motel
era apenas o Mirage
"Motel
da Gurizada" era o morro das antenas de TV, entrada do aeroporto ou a
estrada do graneleiro.
Cinemas
Guarany (hoje é a Volpato) e Querência (hoje é a Livraria do Estudante)
Xis
do Gordo era aonde hoje é o Clube do Comércio.
Clube
do Comércio tinha sede campestre e não tinha sede.
Jockey
Club tinha um terreno na frente, com um pequeno gramado e uma pequena piscina.
Clube
Guarani era famoso pelas azarações em fim de festa.
Casa
Almeida você comprava de tudo para casa.
Rodoviária
era onde ficava a Total.
Rádio
Esmeralda se chamava Rádio Cidade e não existiam FM's na cidade.
Restaurante
do Beto Berthier era o mais fino e só os ricos iam lá. (No Jockey Club)
O
Alfred era a melhor loja de roupas da cidade. (Aonde é a Loja Resumo hoje e
depois onde está o INSS)
Foi
construído um terminal de ônibus urbano moderno perto do moinho. (Desativado,
pois ficou obsoleto).
Galeria
Real Center era um ponto de encontro. (Aonde hoje é a Grazziottin).
Na
Real Center tinha a sorveteria Dutti Vitta
Vacaria
já teve uma Renner e Zaffari também.
O
xis do Cata começou nesta época. Depois fechou por uns 15 anos e voltou há
pouco tempo.
(na
primeira vez que abriu o nome já era "DRIVE IN KIKÃO" e o
proprietário era o Bruno).
Câmara
de Vereadores era no prédio do Dionísio Frozi.
A
FIAT se chamava Itacolomi.
A
FORD era Fundiferro.
A
VOLKS era Irmãos Soldatelli.
A
Mercedes Benz chamava-se Autoval e era o orgulho da cidade, inclusive com um
time de futebol de salão.
Ginásio
dos Bombeiros era o melhor da cidade.
Ponto
Doce era um ponto de encontro durante a tarde e era cheio das guloseimas e se
situava na praça (Tipo a Algo Mais de hoje).
Francisco
Appio era ainda um radialista e funcionário do Banco do Brasil.
Os
loucos eram apenas Bola 7, Tinta, Sergião, Tuzinha e Shazan.
O
Irmão Getúlio chamava-se Polivalente e era um dos melhores colégios técnicos do
Estado.
Viajar
para Porto Alegre de ônibus demorava 6 horas. No final dos anos 80 colocam um
ônibus direto que levava 4 horas. Isto era o máximo.
Ipê
era Vila Ipê, Pinhal da Serra era um ponto perdido no mapa, Monte Alegre era
"do oitavo" e Campestre da Serra era uma vilinha no caminho para
Caxias.
Vacaria
tinha Campeonato Municipal de Basquete.
A
banda marcial do São Francisco era respeitável em todo o Estado.
Balneário
do Mannhart era um dos roteiros de verão do pessoal (Mannhart foi prefeito e
fez um balneário no rio Quebra Dentes para "todo o povo").
A
inauguração do Ginásio Serrano foi uma revolução em termos de quadras
esportivas.
Em
cima do Imec - na época Super Cesa - tinha uma cancha de futebol de salão. E
depois virou a Ilha do Mel!
Os
bombeiros tinham uma quadra esportiva coberta, aonde hoje é o estacionamento
deles.
Friva
era o maior empregador da cidade.
Pista
de kart era na BR-285, onde hoje está a UCS. Antes disso as corridas aconteciam
em frente ao Moinho
Nega
Eva era a casa de "meninas" mais fina da cidade (Dizem que ela casou
e virou fazendeira em Rondônia).
Hotel
Serra Alta era Hotel Ipiranga. Existia o Hotel Alvorada (Aonde hoje é Belã) e
Pampa Hotel.
Centro
Social Urbano era um centro esportivo fantástico (hoje é a UERGS).
Discos
Toka e QG era o local dos lançamentos de discos e fitas k-7.
Locadora
(de VHS é claro) era a do Valério e aquela que existia no Frozi o dono era o
João Paulo.
Sede
campestre da AABB era onde fica a Tino e D'Oro Pizzaria e tinha ótimas quadras
de tênis.
Luciano
Camargo (Defo), Barpe e Cirano Roveda eram os melhores DJ's.
Os
Caudilhos eram um dos melhores conjuntos gaúchos.
Alguém
lembra que a praça tinha escrito numas plantas, de um lado, TUDO PELA PÁTRIA e
de outro VIVA O BRASIL?
Livraria
Brizola (não tinha melhor para livros, revistas e etc., ah e figurinhas
também).
Café
Bueno ou Café da Esquina (ponto de encontro e fofocas dos políticos e
empresários da região - hoje é a farmácia São João, em frente da Panvel)
Docelância
do Seu Manoelzinho - Aonde hoje é a farmácia Popular, em frente à praça. Era um
senhor de idade, que mantinha uma confeitaria que a gurizada adorava e sempre
passava lá antes de ir ao cinema.
Sorveteria
GLUT'S na avenida e depois no Largo Bamerindus.
Leites
Corlac - Sim Vacaria teve uma fábrica de laticínios
Banda
Elo Ocidente e LSD
Itacolomi
Tintas era uma potência e ficava aonde hoje é o Cestão. Também ali ficava a
Casa Cléa, lugar legal de comprar carrinho de ferro.
Palombini
tinha uma farmácia da avenida enorme, aonde hoje é a Sejapel.
Serrarias
do Ioschp, Gasperim, Rech e dos Irmãos Minella .
Posto
do Vadis, Irmãos Frozi, Loja Marcantônio, Comercial Dorigatti, Arcelino &
Filhos eram verdadeiras potências.
Cartório
do Dr. Dolzan (antes do Sesostris)
Cartório
da Dona Cecília, do qual ela ficou até os anos 90 e não deixava registrar
crianças com nomes estrangeiros.
O
Roberto Rossi tinha um bar, acho que o nome era Porão, embaixo de onde é o
Super Chaves. Não é o bar que nos anos 90 era embaixo do Super Da Hora, eram
embaixo do Super Chaves mesmo. (o nome do bar era "METRÔ").
Churrascaria
Guaporé era o máximo e vivia cheio.
Todo
mundo ia até a Ponte do Pelotas ver a "ponte antiga" que tinha caído
nos anos 60 e tomar cerveja lá.
Posto
do Wadis era um dos maiores postos de combustíveis do Estado.
Camburão
da Brigada era conhecido como "pata choca". O por que até hoje eu não
sei...
Estudar
inglês era no Minski, só depois veio o Yázigi.
A
Loja dos "Dorigatti" na avenida era sempre cheia e talvez a maior da
região.
A
"elevada da Brigada" ainda não existia e não tinha como passar carro
por ali (sim a Rua Ramiro Barcelos, terminava antes de chegar naquela descida
que vai à Brigada Militar).
Campo
de futebol do Franciosi, em que a marca do campo era um
"levantamento" do gramado. Excelente para fazer gol.
Loja
Chaves era um dos "point's" para a compra de roupa jovem - Aonde hoje
é a antiga Padaria Gobetti, a Tarutis e a Algo Mais.
Loja
Frozi, era uma grande loja de confecções (hoje ali fica a Belã).
Alemão
das Chaves - Na época não tinha estas lojas de chaves e etc., tudo era com o
alemão das chaves.
Casa
Cléa - Aonde é a Sensuale - Tinha de tudo para casa e principalmente
brinquedos. Para comprar carrinho de ferro, o local era ali, pois tinha eles
expostos, num tipo mini prédio.
O
SUPER CESA TINHA UMA FILIAL NA AVENIDA, ONDE É A PROLAR A CIA DOS SAPATOS
LIVRARIA
DO ESTUDANTE ERA UMA SALA DE 2M x 2M ONDE HOJE É O BRADESCO
E
QUEM QUERIA VER UM FILME DE VÍDEO CASSETE TINHA LOCADORA KALOA, que virou loja
de discos.
O
Flávio Figueiró tinha uma cafeteria, ao lado da relojoaria, que era um corredor
estreito, as mesas tinham que ficar na rua.
Livros
escolares eram comprados na FENAME, com 50% de desconto.
Embaixo
do Edifício Vó Juventina abriu o PONTO SALGADO (da mesma dona do Ponto Doce),
que só funcionava à noite.
Pizzaria
era a Napole e o Recanto, esta última ficava em cima do Bradesco.
Em
cima do Clube do Comércio abriu o Degraus 40, super poit da juventude.
O
maior medo dos pais era que os filhos bebessem e fossem fazer pega na decida da
Zona.
Quem
estudou no São Francisco nunca vai esquecer os Irmãos, Santo (morreu em 2009),
Cadoná, Jair e Piva, este último sempre com sua régua gigante.
***Irmão
Piva poderia ser comparado hoje com o Felipão. As seleções de 74, 73, 72 e 71
eram praticamente imbatíveis. Irmão Santo era quase o Hugo Chaves
Já
no São José tinha as inesquecíveis irmãs (e gêmeas) Gema e Genoveva ou então a
terrível Pedrotti.
Na
boate do Jockey Club, aos domingos, no final da tarde, as tradicionais matinês
dançante.
Maciel,
que ficava ao lado onde hoje é a Fattale.
A
farmácia do Gelson, a Confiança, onde hoje é a Pirâmide Informática.
Farmácia
na cidade era a "Farmácia do Lar" a maior da cidade do Sr. Francisco
Marques.
Corridas
de bicicleta na Delegacia de Educação com a "Honda e a Yamaha".
O
programa de Sábado a noite era tomar vodka "Pop" na Avenida e depois
fazer serenata. A guria que não abria a janela ganhava uma vaia ou um heavi
metal.
Quem
podia ter som bom no carro tinha um amplificador Tojo e twiter Lesson
Tinta
Nuguett na lanterna traseira também fazia parte do equipamento do carro.
Brinquedo
era Mundo dos Plásticos que ficava no prédio onde é as lojas Delta, ficava ao
lado do Laboratório Pereira, porque exame ela ali ou no Laboratório Rota, em
cima da atual Moda Viva Homem.
Roupa
de Criança era na Loja Biazus, ao lado da atual Cacau Show.
E
os domingos, quem não sentou na frente das lojas Strasburger?
Quem
não passou suas tardes no Ponto Doce e a sexta noite no Ponto Salgado. Ou então
comeu um Xis na madrugada no XIS Pentelho em frente à Padaria Sabor de Lar.
Autor do texto: Carlos Alberto de Oliveira, jornal Correio Vacariense.
Autor do texto: Carlos Alberto de Oliveira, jornal Correio Vacariense.
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