Destinos
domingo, dezembro 06, 2015
E ao cantar
eu me concentro
A querência
eu levo dentro
E o resto eu
toco por diante
Podem me
chamar de louco
Mas aprendi
com os mais quebras
A não
galopear nas pedras,
Nem pelear
por muito pouco
A lição
número um
Eu aprendi
com meu pai
Quem não
sabe pra onde vai,
Não vai a
lugar nenhum
Nunca
refuguei bolada
Se me tocam
me apresento
E tenho a
crina esfiapada
De galopear
contra o vento
Do meu
manancial de penas
Quase todas
se extraviaram
Umas porque
se agrandaram,
Outras por
muito pequenas
Tive um
antes e um depois
Quando me
larguei a esmo
Decerto por
isso mesmo
Os meus
destinos são dois
Destinos de
um índio incréu
Sobre um
mesmo coração
Um que me
prende no chão,
Outro me
puxa pra o céu
Porém o que
me arrebata
É o destino
de xirú
Que em vez
das pilchas de prata,
As garras de
couro cru
Composição:
Jayme Caetano Braun
Intérprete: Luiz
Marenco / Também regravada recentemente pelo grupo Tchê Chaleira
Você confere no Repórter Riograndense o clipe da música Destinos na interpretação de Luiz Marenco:
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