Tiro de Laço
sábado, setembro 18, 2010
Tiro de laço é uma forma de competição a cavalo
característica do Rio Grande do Sul. Nesta prova, o ginete tem o espaço de 100
metros para laçar um novilho que tenta fugir.
São importantes para o bom desempenho a qualidade da montaria
bem como a habilidade do laçador.
Origem
Foi no município de Esmeralda na década de 50, que foi
realizado o primeiro torneio de laço, em forma de competição e que deu origem
aos atuais rodeios onde atualmente se realizam as provas de tiro de laço. É
hoje uma das mais tradicionais provas campeiras.
Regras
A prova é realizada em uma raia de 100 metros, onde os
ginetes devem laçar o novilho pelas guampas. Cada ginete tem cinco chances e as
dez duplas com maior número de laçadas, volta a competir, dessa vez com duas
oportunidades ABCCC. É uma prova considerada difícil pois os ginetes têm que
ter muita força, concentração e domínio na hora de laçar, já que a laçada só é
válida se for nas guampas do animal. Nesta competição não se avalia as
qualidades do cavalo, e sim a aptidão do laçador.
Os Núcleos e ABCCC não se responsabilizam por eventuais
acidentes que possam ocorrer durante a prova e no ato da inscrição os
concorrentes assinarão uma ficha, isentando os promotores do concurso das
responsabilidades apontadas anteriormente.
Fica proibido o uso dos seguintes recursos: martingala,
rendilha e rédeas cruzadas por baixo do pescoço. Também o uso de peiteira,
pescoceira ou similar como comando. Não será permitido o uso de tento ou
barbante para prender a cola dos animais. É permitido o uso de gamarra e
focinheira em couro.
Curiosidades da competição
• Os concorrentes, quando gaúchos, deverão apresentar-se
devidamente pilchados e, quando de outros estados, obedecerá indumentária de
sua região.
• Os laçadores somente poderão inscrever-se em Cavalos
Crioulos confirmados (reprodutores, éguas e cavalos castrados), sendo
obrigatório a apresentação do registro ou cópia autenticada.
• Retenção de rodilhas e laço rebentado invalidará a armada.
Também ao concorrente que perder o chapéu ou qualquer objeto de uso campeiro.
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